viesse
exposto o osso do mar
aos nós da nossa garganta
sem sono, desânimo, um fim
de semana em são paulo não
salvo pelo brilho guardado atrás das paredes
no dia
a noite
agora come as lâmpadas
fezes luz pra prolongar
estada na vigília
ingrata
a vida
aquática abriria o ar
passagem pra o futuro prometido
quem sabe qual deserto vagaria
se nós fôssemos
. o fêmur duro do mundo
cravado na cabeça do futuro
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